A produção brasileira de etanol passa por uma ampla diversificação: além da cana-de-açúcar, milho, sorgo, trigo e até o agave começam a ganhar espaço como matérias-primas estratégicas. Em 2024, o milho já respondeu por cerca de 20% do etanol do país, impulsionado pela possibilidade de armazenamento e pela expansão de usinas dedicadas ao cereal. As primeiras unidades comerciais de etanol feito a partir de sorgo e trigo entram em operação este ano, reforçando a segurança de oferta diante de mudanças climáticas e oscilações de mercado. O agave, por sua vez, avança em testes na Bahia e pode se tornar alternativa relevante no médio prazo, graças à elevada geração de biomassa em regiões semiáridas. Especialistas destacam que essa diversificação amplia a competitividade do biocombustível e reduz a dependência de uma única cultura. Foto: Canva. Fonte: Revista Pesquisa FAPESP