Um estudo preliminar do Imperial College London e da London School of Hygiene & Tropical Medicine, em colaboração com pesquisadores europeus, estima que as ondas de calor entre junho e agosto de 2025 causaram ao menos 16,5 mil mortes na Europa. A pesquisa analisou dados de 854 cidades, representando 30% da população do continente, e concluiu que cerca de 70% dos óbitos estão diretamente ligados às mudanças climáticas causadas pela atividade humana, como queima de combustíveis fósseis e desmatamento. A maioria das vítimas tinha 65 anos ou mais, evidenciando a vulnerabilidade de idosos a temperaturas extremas. Os especialistas ressaltam que medidas de adaptação urbana e a transição para energias renováveis são essenciais, mas alertam que apenas a redução das emissões de gases de efeito estufa pode limitar significativamente o impacto do calor extremo. Foto: ANeto. Fonte: Deutsche Welle.