Conter o aquecimento global exigirá US$ 8 trilhões anuais até 2035, segundo especialistas da London School of Economics — montante debatido na COP 30, em Belém. Enquanto o mundo ainda busca definir como captar esses recursos, o Brasil financia grande parte das ações ligadas ao uso da terra por meio do crédito rural, que responde por 58% do financiamento climático nacional, segundo a CPI. Apesar disso, apenas 23,2% do crédito da safra 2024/25 foi destinado a práticas sustentáveis, e pouco chega a pequenos produtores e comunidades tradicionais, que enfrentam barreiras como burocracia, falta de documentos e resistência dos bancos. Projetos como o CredAmbiental ajudam a superar essas travas, preparando agricultores para acessar o Pronaf. Já instrumentos não reembolsáveis — como doações e fundos climáticos — representam menos de 1% dos recursos, reforçando a necessidade de combinar crédito acessível com investimentos diretos para ampliar a inclusão e fortalecer a agricultura sustentável. Foto: Canva. Fonte: g1.