Em artigo, Gabriel Chiappini analisa como a COP30 reacendeu o embate entre hidrogênio, eletrificação e biocombustíveis, disputa marcada por interesses geopolíticos e industriais. A União Europeia impulsionou uma agenda centrada no hidrogênio verde e na eletrificação, enquanto o Brasil defende neutralidade tecnológica para incluir etanol, biodiesel e biometano como rotas válidas de descarbonização. O conflito aparece em setores como o transporte pesado e marítimo, onde critérios europeus tendem a excluir biocombustíveis. Chiappini destaca que o Brasil tem vocação para ambas as frentes — biocombustíveis e eletrocombustíveis —, mas alerta para o risco de apostar apenas em uma delas. Foto: Canva. Fonte: Eixos.