Gabriel Chiappini analisa a guinada da União Europeia, que passou a reconhecer oficialmente o hidrogênio de baixo carbono — incluindo o hidrogênio azul, derivado de gás natural com captura de carbono — como alternativa complementar ao hidrogênio verde. A mudança responde a pressões econômicas, atrasos tecnológicos e dificuldades para escalar a eletrólise, cuja capacidade instalada está muito abaixo das metas do bloco. O novo Ato Delegado exige redução mínima de 70% nas emissões, habilitando projetos a financiamentos, enquanto Bruxelas lançou três pacotes que somam € 5,2 bilhões para aproximar oferta e demanda industrial. O movimento reflete um pragmatismo crescente diante do lento avanço do hidrogênio renovável. Foto: ANeto. Fonte: Eixos.