Entidades do agronegócio defendem mudanças na forma como o impacto climático do setor é contabilizado, alegando que métodos atuais não refletem práticas que removem carbono — como plantio direto, bioinsumos e uso de biocombustíveis. Segundo Marcelo Morandi, da Embrapa, o modelo do IPCC direciona essas remoções para outras categorias, como Energia e Uso da Terra, o que reduz sua visibilidade no inventário agrícola. Pesquisadores já avançaram na criação de fatores de emissão específicos para o Brasil, mas representantes como Eduardo Assad e Eduardo Bastos (Abag/CCARBON) dizem que ainda faltam métricas por bioma e mais investimento em pesquisa. A CNA propôs à presidência da COP30 um mandato global para agricultura tropical, buscando reconhecimento oficial das práticas brasileiras e apoio a novos estudos. Foto: Canva. Fonte: Globo Rural.
