Mesmo com o desmatamento legal previsto no Código Florestal, especialistas alertam que abrir novas áreas aumenta emissões e reduz produtividade: cada grau a mais derruba 6% da soja e 8% do milho, segundo André Guimarães, diretor do Ipam. No Matopiba, região mais pressionada do cerrado, o Globo Rural mostrou uma fazenda em Loreto (MA) que mantém 35% de reserva legal, monitora 3 mil hectares de cerrado e não desmata desde 2012 — prática que lhe garantiu a certificação internacional RTRS. O selo exige desmatamento zero desde 2016 e mais de 150 critérios auditados anualmente, oferecendo créditos e financiamentos com taxas reduzidas. Para avançar, especialistas defendem regulamentação do pagamento por serviços ambientais, ainda pendente desde 2021. Foto: Canva. Fonte: g1.